Levanto apressado as 5h da manhã, porque sabia que seriam uns 10 km de caminhada até a vila de Llamac e sabia que a único transporte de volta até Chiquian sairia ao meio dia da vila. Rapidamente guardo as coisas na mochila e engulo os pães com geléia e me mando com meu galo de briga, antes de sair do vale da lagoa aceno para meu vizinho que já estava acordado e sigo descendo ao lado do rio Paclión. Haviam me dito que há um sistema de captação de água nesse rio que vai até a vila de Llamac e pelo qual seria mais rápida e segura a caminhada.
Depois de uma hora de caminhada encontro esse ponto de abastecimento de água e mais algumas casas de pastores, vejo que o caminho do canal é obvio e com menos sobe e desce que a trilha normal. Como estava com pressa mantenho um ritmo quase de corrida, agora com a mochila leve poderia até correr senão fosse o risco de cair e voar centenas de metros desfiladeiro abaixo, pois o canal segue na encosta do vale. Parava apenas para beber um pouco de suco e recuperar o fôlego. Após umas 3 horas de caminhada encontro um senhor muito simpático, que quis conversar comigo, e logo foi pedindo se tinha balas, então lhe dei minhas ultimas comidas, um pacote de bolacha e uma barra de chocolate, ele estava indo pastorear suas ovelhas, me indicou o caminho para descer até a vila, pois já estava próximo. Nos despedimos e parti com minha pressa por chegar. Logo chego num col onde é possível avistar a vila lá em baixo, e começo rapidamente a descida, que tinha muitos zigue-zagues e parecia não terminar, mais uns 30 minutos na correria e já estava na estrada que daria na vila.
Ao entrar na vila e sentir todo o povo local te observando como uma alienígena é uma sensação estranha, fui cruzando algumas ruas de terra batida e casas de adobe até chegar numa praça central onde acreditava sair o transporte para Chiquian, nesta praça há uma igreja e ao lado um Mapa bem grande de todo o Circuito Huayhuash. Me informo onde devo esperar o “colectivo” e vou a caminho da empresa de transporte para comprar a passagem, as passagens são vendidas em uma pequena mercearia, na realidade não há ticktes, o que garante sua passagem é colocar seu nome em uma lista de passageiros. Eu seria o oitavo passageiro pela ordem da lista. Ainda devo esperar mais uma hora sentado em um banco velho de madeira escorado numa parede de barro e pedras. Eu já sabia qual seria a Van que iria nos levar até Chiquian, pois ela deixa alguns gringos no ponto e sobe até um vilarejo mais acima. Pelo que parece são três gringos que vão começar a trilha por Llamac, um deles vem até minha direção e me pergunta algumas informações sobre a trilha e onde conseguir pães em Llamac. Depois de alguns minutos já com um bom estoque de pão de piso eles partem trilha adentro.
Estava contente por ter chegado há tempo. Passados alguns minutos surge uma van novinha e vazia, pára no ponto e pergunta se queríamos ir direto pra Huaraz. Na hora eu e mais alguns nativos fechamos por 20 soles a viagem e embarcamos. Deixei prá lá meu lugar na outra Van e estava facero de voltar direto pra Huaraz e numa boa condução. Foi sorte ter aparecido aquela Van, eles haviam trazido uma família para um enterro e estavam voltando vazio para Huaraz. Depois de uma hora de montanha russa estávamos passando por Chiquian e mais uma hora e meia chegando em Huaraz. Caminhava apressadamente, muito empoeirado, sujo e faminto. Não via a hora de chegar no hostel tomar aquele banho quente e sair pra comer. Andando novamente pelas ruas de Huaraz ouvindo todo o barulho do trânsito e todas as pessoas caminhando na rua, já sentia saudades do isolamento e silêncio de Huayhuash.
Depois de uma hora de caminhada encontro esse ponto de abastecimento de água e mais algumas casas de pastores, vejo que o caminho do canal é obvio e com menos sobe e desce que a trilha normal. Como estava com pressa mantenho um ritmo quase de corrida, agora com a mochila leve poderia até correr senão fosse o risco de cair e voar centenas de metros desfiladeiro abaixo, pois o canal segue na encosta do vale. Parava apenas para beber um pouco de suco e recuperar o fôlego. Após umas 3 horas de caminhada encontro um senhor muito simpático, que quis conversar comigo, e logo foi pedindo se tinha balas, então lhe dei minhas ultimas comidas, um pacote de bolacha e uma barra de chocolate, ele estava indo pastorear suas ovelhas, me indicou o caminho para descer até a vila, pois já estava próximo. Nos despedimos e parti com minha pressa por chegar. Logo chego num col onde é possível avistar a vila lá em baixo, e começo rapidamente a descida, que tinha muitos zigue-zagues e parecia não terminar, mais uns 30 minutos na correria e já estava na estrada que daria na vila.
Ao entrar na vila e sentir todo o povo local te observando como uma alienígena é uma sensação estranha, fui cruzando algumas ruas de terra batida e casas de adobe até chegar numa praça central onde acreditava sair o transporte para Chiquian, nesta praça há uma igreja e ao lado um Mapa bem grande de todo o Circuito Huayhuash. Me informo onde devo esperar o “colectivo” e vou a caminho da empresa de transporte para comprar a passagem, as passagens são vendidas em uma pequena mercearia, na realidade não há ticktes, o que garante sua passagem é colocar seu nome em uma lista de passageiros. Eu seria o oitavo passageiro pela ordem da lista. Ainda devo esperar mais uma hora sentado em um banco velho de madeira escorado numa parede de barro e pedras. Eu já sabia qual seria a Van que iria nos levar até Chiquian, pois ela deixa alguns gringos no ponto e sobe até um vilarejo mais acima. Pelo que parece são três gringos que vão começar a trilha por Llamac, um deles vem até minha direção e me pergunta algumas informações sobre a trilha e onde conseguir pães em Llamac. Depois de alguns minutos já com um bom estoque de pão de piso eles partem trilha adentro.
Estava contente por ter chegado há tempo. Passados alguns minutos surge uma van novinha e vazia, pára no ponto e pergunta se queríamos ir direto pra Huaraz. Na hora eu e mais alguns nativos fechamos por 20 soles a viagem e embarcamos. Deixei prá lá meu lugar na outra Van e estava facero de voltar direto pra Huaraz e numa boa condução. Foi sorte ter aparecido aquela Van, eles haviam trazido uma família para um enterro e estavam voltando vazio para Huaraz. Depois de uma hora de montanha russa estávamos passando por Chiquian e mais uma hora e meia chegando em Huaraz. Caminhava apressadamente, muito empoeirado, sujo e faminto. Não via a hora de chegar no hostel tomar aquele banho quente e sair pra comer. Andando novamente pelas ruas de Huaraz ouvindo todo o barulho do trânsito e todas as pessoas caminhando na rua, já sentia saudades do isolamento e silêncio de Huayhuash.
2 comentários:
Luciano, ola. Voce fez esse circuito sozinho? Como esta o lance dos guias em Huayhuash? obrigada. ester_puc@hotmail.com
Luciano, blz, por acaso entrei no seu blog, por favor, mande um grande abraço ao Dilson e à Lucélia, os conhecemos em 2006, quando estivemos por aí, junto com o Hiller, fomos muito bem recepcionados por todos. Esperamos voltar logo em Foz do Iguaçu e rever os amigos e esse lugar maravilhoso. Atualmente moramos em MG, mas creio que em 4 ou 5 anos voltamos para o sul.
Por favor não deixe de mandar um abraço ao Hiller e à Ângela, grandes amigos que sempre nos recebem muito bem.
Boas escaladas.
Breno e Tatiane;
brenorgs@hotmail.com
Postar um comentário