Sábado dia 11 levei o Regi escalar no Parque Nacional, e já aproveitamos para gravar uma pequena matéria que passou no jornal da noite sobre nossa viagem. Levar os amigos para escalar naquele lugar mágico me deixa muito feliz. Escalamos algumas vias e depois fomos para o Espaço das Américas, onde me despediria dos amigos. Mais algumas escaladinhas e já estava na hora dos abraços, alguns mais especiais que outros e entao partimos para terminar de arrumar a mochila. Quando nao esperava mais emoçoes para este dia, algo de ruim aconteceu para terminar mau um dia cheio de boas energias e emocoes. Ao retornar do centro a noite um carro literalmente nos atropoleu, bateu em toda lateral do nosso carro. Engraçado isso acontecer logo depois de terminarmos um dialógo sobe a vida na cidade, que pode ser muito mais perigosa que aquela que levamos nas montanhas. Mas enfim, por sorte, graças a Deus, todos bem, o carro bem detonado ainda conseguir chegar em casa, cambaleando como um bebado mas chegou.
Domingo dia 12 partimos para Argentina, nosso embarque era em Buenos Aires, uma viagem muito tranquila e muito confortável. Cedinho já estavamos lá, tomamos um onibus ao Aeroporto Ezeiza em Buenos Aires, há uma empresa chamada Mamoel Tienda Lion que oferece um transfer bom e barato se comparado com o preço de um remis ou taxi.
Domingo já comecei a evoluir com meu espanhol, pois fiquei na área de embarque das 10h da manha até as 6h da tarde quando o voo saiu para Santiago onde compraria alguns equipamentos.
Um longo atraso por causa de uma forte neblina que só foi dissipar-se depois das 13h.
Resultado desse atraso foi que nao pude comprar nada em Santiago e já partir para a próxima conexao para Lima. Reencontrei o Reginaldo que ficou passeando e nao teve problemas com atraso. Segunda chegamos em Lima as 2h da manha. Tiramos um cochilo no aeroporto junto com outros gringos e as 7 da manha partimos para a jornada final. Por um rápido passeio em Lima, já deu pra perceber os grande problemas de uma cidade com mais 10 milhoes de habitantes. Pense num Paraguay com uns 15 milhoes de habitantes, assim é Lima. Muito diferente da linda e charmosa Santiago. Grandes diferenças podemos sentir em uma pequena voltinha pelos nossos países vizinhos. Uma das coisas que mais me impressionou no caminho foi ver 3 mendigos em baixo de um viadulto se aquecendo em uma fogueira, até aí normal, mas os tres estavam lendo, um lia jornal e os outros dois liam livros. Imagine quando isso vai acontecer no Brasil, aquela hora no Brasil todos os moradores de rua já deveriam estar em algun estágio do seu alcolismo.
Enfim, compramos as Passagens para Huaraz por 10 dólares numa empresa chamada Movil Tours, a qual recomendo, fomos de onibus convencional, mas foi uma viagem muito tranquila, confortável e segura. Nao viamos a hora de chegar, de Lima a Huaraz sao 400 km, 200 percorridos pelo Litoral do Oceano Pacífico e depois 200km entrando na Cordilheira. Alguns poucos kilometros antes de Huaraz o Onibus chega a 4000 mil metros, no alto de uma serra, nesse momento tivemos a primeira vista da Cordilheira de Huayhuash e da Cordilheira Branca. É realmente incrível ver de perto esse monte de montanhas de 6 mil metros que formam grandes paredoes brancos. Mais um taxi e pronto, estavamos em nosso Hostel.
Agora porque ¨Saindo da zona de conforto¨?
Eu considero que vivemos em nossa zona de conforto quando vivemos em nossos lares, realizamos nosso trabalho e fazemos aquilo que pensamos e devemos fazer no decorrer do nosso dia normal. Sair da zona de conforto, significa deixar essas coisas pra trás e ir em busca de algo novo, diferente, excitante, interessante. Eu vivo mais feliz fora dessa zona de conforto, cada um tem que identificar a sua e inventar algo para pular a cerca que te prende ao cotidiano. Invente, tente, mas faça algo diferente sempre que puder.
quarta-feira, 15 de agosto de 2007
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