2007 um ano em que meus dias engoliram as horas, mas nem todos os minutos foram digeridos, alguns causaram congestão, ânsia, vômito, remorso e medo, tanto a 6 mil metros como ao nível do mar, o que mudava era somente o nome da "montanha" a desafiar. Outros minutos trouxeram, amor, paixão, sexo, felicidade, contemplação, saudade, mas o gosto da bile ainda é mais forte.
Tenho que deixar a retrospectiva 2007 para a infame rede globo, mas devo relembrar 2007 como um ano de revolução, um ano em que voltei a era glacial e vivi como um verdadeiro primata, entregue a sua verdadeira natureza "sulvage".
Falando em Natureza Selvagem, assisti a poucos dois dias o filme "Into the Wild", que deve estrear no Brasil dentro de alguns meses e recomendo. É inspirado numa história real, no Brasil o livro chama-se "Na Natureza Selvagem" de Jhon Krakauer, conta a história de um jovem recém formado em direito, que deixa sua vida sem graça na cidade pra buscar um sentido na vida, livre de tudo, dinheiro, compromisso, amor, entregue a uma vida natural e selvagem no Alaska. Sentimentos que poucas pessoas no mundo descobriram até hoje e muitas estão longe demais de entender, contaminadas pela mídia e pelo capital.
Este ano não tive a mesma coragem que Chris McCandless, mas tive a oportunidade de passar 5 dias livre de quase tudo, sozinho no coração dos Andes. Dias em que o desfragmentador da minha unidade cerebral funcionou perfeitamente e reorganizou as unidades de memória, dados e sentimentos.
Não poderia reclamar de 2007, um ano que consegui passar no meu primeiro concurso público depois de tanto estudo, apesar de ainda esperar ser nomeado. Um ano em que estive no mar, nas montanhas, nas paredes, nos Andes. O ano em que coloquei meu primeiro parafuso de gelo.
Ano em que consegui uma cicatriz de alta montanha, ano em que minhas pernas me levaram a 6 mil metros. Ano em que deixei 10 kilos de gordura perdidos por muitos kilometros corridos e caminhados, ano onde consegui algumas letrinhas pra minha escalada técnica, ano em que minha insônia foi a pior, mas me proporcionou muitos livros e muitas músicas e artistas novos. Ano onde conheci pessoas do mundo todo e outras especiais bem aqui pertinho, onde reatei amizades antigas onde descobri novos horizontes e valores pra minha vida.
Mas tudo insignificante, supérfluo e desnecessário se comparado com o amor que foi perdido. Nos últimos dias deste ano cheio de surpresas, conquistas e derrotas chego a conlusão de que a felicidade só dura quando pode ser dividida. Então que em 2008 eu tenha tudo em dobro, assim pode ser que me contente com a outra metade pra mim, já que não dividirei com quem eu gostaria :) e já que aceito minha natureza egoísta.
Aos meus queridos amigos eu gostaria de deixar aquele abraço e dizer-lhes que estaremos juntos em grandes momentos de 2008, seja no final de uma via, no cume de uma montanha, no topo do pedrão fumando aquele charuto, na mesa de um bar com algumas garrafas vazias, no final da estrada ou no começo de um novo destino, seja onde for, 2008 será um ano ótimo para todos aqueles que carrego em meu coração, pois assim eu acredito, desejo e viverei.
Que Deus, Jesus, Maomé, Alá, Buda, Brahma, Kaiser, Shiva, Pachamama, Lula, Loro José, Mãe de Pantanha, Padre Marcelo, qualquer um desses em que você acredita te conduza a um 2008 de entendimento, sabedoria, paz e prosperidade intelectual e capital.
Ps: este post vai sem foto, porque ainda prefiro as de 2006 :(, ôôoooo homi nostálgico hehehe!
Tenho que deixar a retrospectiva 2007 para a infame rede globo, mas devo relembrar 2007 como um ano de revolução, um ano em que voltei a era glacial e vivi como um verdadeiro primata, entregue a sua verdadeira natureza "sulvage".
Falando em Natureza Selvagem, assisti a poucos dois dias o filme "Into the Wild", que deve estrear no Brasil dentro de alguns meses e recomendo. É inspirado numa história real, no Brasil o livro chama-se "Na Natureza Selvagem" de Jhon Krakauer, conta a história de um jovem recém formado em direito, que deixa sua vida sem graça na cidade pra buscar um sentido na vida, livre de tudo, dinheiro, compromisso, amor, entregue a uma vida natural e selvagem no Alaska. Sentimentos que poucas pessoas no mundo descobriram até hoje e muitas estão longe demais de entender, contaminadas pela mídia e pelo capital.
Este ano não tive a mesma coragem que Chris McCandless, mas tive a oportunidade de passar 5 dias livre de quase tudo, sozinho no coração dos Andes. Dias em que o desfragmentador da minha unidade cerebral funcionou perfeitamente e reorganizou as unidades de memória, dados e sentimentos.
Não poderia reclamar de 2007, um ano que consegui passar no meu primeiro concurso público depois de tanto estudo, apesar de ainda esperar ser nomeado. Um ano em que estive no mar, nas montanhas, nas paredes, nos Andes. O ano em que coloquei meu primeiro parafuso de gelo.
Ano em que consegui uma cicatriz de alta montanha, ano em que minhas pernas me levaram a 6 mil metros. Ano em que deixei 10 kilos de gordura perdidos por muitos kilometros corridos e caminhados, ano onde consegui algumas letrinhas pra minha escalada técnica, ano em que minha insônia foi a pior, mas me proporcionou muitos livros e muitas músicas e artistas novos. Ano onde conheci pessoas do mundo todo e outras especiais bem aqui pertinho, onde reatei amizades antigas onde descobri novos horizontes e valores pra minha vida.
Mas tudo insignificante, supérfluo e desnecessário se comparado com o amor que foi perdido. Nos últimos dias deste ano cheio de surpresas, conquistas e derrotas chego a conlusão de que a felicidade só dura quando pode ser dividida. Então que em 2008 eu tenha tudo em dobro, assim pode ser que me contente com a outra metade pra mim, já que não dividirei com quem eu gostaria :) e já que aceito minha natureza egoísta.
Aos meus queridos amigos eu gostaria de deixar aquele abraço e dizer-lhes que estaremos juntos em grandes momentos de 2008, seja no final de uma via, no cume de uma montanha, no topo do pedrão fumando aquele charuto, na mesa de um bar com algumas garrafas vazias, no final da estrada ou no começo de um novo destino, seja onde for, 2008 será um ano ótimo para todos aqueles que carrego em meu coração, pois assim eu acredito, desejo e viverei.
Que Deus, Jesus, Maomé, Alá, Buda, Brahma, Kaiser, Shiva, Pachamama, Lula, Loro José, Mãe de Pantanha, Padre Marcelo, qualquer um desses em que você acredita te conduza a um 2008 de entendimento, sabedoria, paz e prosperidade intelectual e capital.
Ps: este post vai sem foto, porque ainda prefiro as de 2006 :(, ôôoooo homi nostálgico hehehe!
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